O impasse entre a Prefeitura de Birigui e o Sisep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) sobre o reajuste salarial da categoria se arrasta há pelo menos um mês, sem previsão de acordo. Segundo o sindicato, já ocorreram três reuniões entre as partes, mas as propostas apresentadas pelo Executivo foram consideradas insuficientes para atender às demandas dos servidores.
A principal reivindicação do Sisep é um reajuste de 13,5% para equiparação ao salário mínimo estadual e uma recomposição salarial de 20% (5% ao ano). Além disso, o sindicato exige a unificação do vale-alimentação e do prêmio de assiduidade, totalizando R$ 1.500, além da criação de um auxílio de R$ 1.500 para aposentados.

A Prefeitura, por sua vez, ofereceu um reajuste de 5%, um aumento de 5% no vale-alimentação (R$ 29,50), acréscimo de R$ 15 no prêmio de assiduidade e a promessa de realizar estudos para avaliar a recomposição salarial e a criação de um benefício para aposentados.
Impacto para os servidores
Segundo o presidente do Sisep, Gilson Paulino da Silva, a proposta da Prefeitura não atende às necessidades da categoria. Ele destaca que muitos servidores que recebem abaixo do salário mínimo nacional precisam de um complemento para atingir o piso e que mesmo com a reposição salarial, os benefícios continuam sendo calculados sobre um valor base defasado, que em alguns casos, chega à faixa de R$ 1.400.
A data-base dos servidores municipais de Birigui é 31 de março, mas, segundo o sindicato, caso um acordo não seja fechado até lá, o reajuste pode ser adiado e pago retroativamente apenas após uma definição. Atualmente, a Prefeitura conta com cerca de 3.500 servidores públicos.
A útima reunião entre o sindicato e a Prefeitura foi realizada na tarde de sexta-feira, 7, sem acordo. Uma nova reunião entre as partes está prevista para ocorrer antes do fim do mês e, em seguida, o sindicato convocará uma assembleia para definir os próximos passos da categoria.
Com informações: Folha da Região